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  • Foto do escritorEquipe Aima

Trombofilia: afinal de contas, o que é?


Na imagem, veia com trombose

Trombofilia é uma palavra muito falada tanto por médicos quanto pelas pessoas que já tiveram alguma trombose. No entanto, o que significa o termo? Como ela se desenvolve e quais as suas decorrências? Confira esse artigo na íntegra aqui no Blog AIMA!


Pois bem, comecemos do começo. O nosso sangue forma coágulos para ajudar a interromper sangramentos, certo?


Mas em algumas situações, esse sistema que controla a coagulação pode se comportar de maneira inapropriada, aumentando a probabilidade de um coágulo se formar dentro da nossa circulação sanguínea.


E se uma pessoa tem uma trombofilia, isso significa que ela pode formar coágulos com mais facilidade.


Então, a trombofilia pode ser definida como uma predisposição para formar coágulos (trombos) de maneira inapropriada. Ela não determina que a pessoa certamente terá uma trombose, mas sim, aumenta o seu risco em relação a outras pessoas.


Mas porque acontecem as trombofilias?


Essa predisposição de formar coágulos pode ser devida a fatores genéticos, mudanças adquiridas nos mecanismos que regulam a coagulação ou o que é mais comum: uma interação entre fatores genéticos e adquiridos.


Como existem muitos fatores adquiridos que alteram o risco (ou probabilidade) de uma pessoa ter trombose, dizemos que a trombose é uma doença multifatorial. E a presença de uma trombofilia é apenas um dos vários elementos que determinam esse risco.


É importante lembrar que as trombofilias estão presentes em uma minoria das pessoas: estima-se que as trombofilias hereditárias (genéticas) somadas tenham uma frequência inferior a 10% da população normal.


Por isso, a chance de uma pessoa ter um fator de risco adquirido para trombose (como idade, imobilização, trauma, fratura, cirurgia, uso de hormônios, tabagismo, obesidade, doenças inflamatórias, doenças renais, câncer, entre outras) é muito maior do que de ter nascido com uma predisposição genética.


Assim sendo, a utilidade de se fazer teste genético de trombofilias para se tomar decisões de tratamento ou prevenção de trombose é algo controverso na literatura médica e é tema de debate entre sociedades internacionais.


Isso porque pessoas sem trombofilia (mas com outros fatores de risco) podem ter trombose. E pessoas com trombofilia, embora tenham um risco aumentado, podem nunca na vida apresentar uma trombose.


Mas afinal, quem deve fazer exame de trombofilia?


De maneira geral, pessoas jovens que tenham alguma trombose venosa não explicada, ou tromboses recorrentes, mulheres que apresentam trombose na gestação ou enquanto em uso de anticoncepcionais, pessoas que apresentam tromboses em locais incomuns (como cérebro e veias abdominais), também parentes de primeiro grau de alguma pessoa que teve trombose ainda jovem.


Assim, é necessária uma avaliação individual de cada paciente para considerar se para essa pessoa vai ser útil ou não fazer essa testagem genética.


Você faz parte deste grupo de pessoas ou conhece alguém que faz? E então, entendeu melhor o que é uma trombofilia?


Comente aqui no blog o que você já sabia, ou se ainda tem dúvidas sobre esse assunto. Compartilhe também com quem você acha que gostaria de saber mais sobre isso.


Um grande abraço e até a próxima.


Com alma, AIMA.


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