O zelo em imunizar as crianças da melhor maneira possível é uma bela virtude presente na cultura da população brasileira. No entanto, na vida adulta, quando depende da própria pessoa se informar e buscar se manter em dia com o seu estado vacinal, algumas pessoas acabam se esquecendo de se vacinar. Isso possibilita o aparecimento de doenças que poderiam ter sido prevenidas pela vacinação.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações, as vacinas indicadas para todos os adultos são:
Hepatite B: Apenas uma vez na vida (3 doses)
Difteria e Tétano (dT): Uma dose a cada 10 anos
Influenza (gripe): Anualmente
Pneumonia: Após os 65 anos(1 dose VPC-13 e 1 dose VPP23)
Herpes zóster: Indicada a todos com mais de 50 anos.
Febre amarela: Para quem recebeu apenas uma dose antes dos 5 anos de idade, deve receber mais uma dose. Para quem já recebeu pelo menos uma dose após os 5 anos, não é necessário mais reforço.
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola): Uma dose de reforço na vida adulta, somente para pessoas com menos de 60 anos.
Varicela (catapora): Somente para quem nunca contraiu a doença e não se vacinou na infância.
COVID-19: Doses de reforço de acordo com o Ministério da Saúde
Existe comprovação científica robusta do benefício e da segurança das vacinas acima mencionadas. Para pessoas imunodeprimidas, é necessário que se discuta com o médico o melhor momento de se vacinar e com quais vacinas.
Recentemente a vacina contra a dengue foi aprovada e está indicada para as pessoas entre 4 e 60 anos de idade.
Existem outras vacinas de indicação mais restrita, cuja necessidade de imunização deve ser discutida com o médico de acordo com o caso de cada paciente. São elas as vacinas contra: meningite, HPV, hepatite A.
Atualizar o seu cartão de vacinas e mantê-lo bem guardado é dever de todo cidadão que deseja ter uma melhor saúde e contribuir com a saúde dos demais.
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