Incontinência urinária - "perda involuntária de urina"
- Equipe Aima
- 24 de abr.
- 2 min de leitura

A incontinência urinária está presente sempre que uma pessoa deixa escapar urina na vestimenta íntima contra a própria vontade. Trata-se de um problema muito frequente, porém pouco discutido no dia-a-dia devido ao constrangimento que as pessoas têm ao falar deste assunto. Não é raro descobrir no consultório que alguém está há vários anos em uso de absorventes e nunca contou a ninguém. É mais comum com o avançar da idade, principalmente nas mulheres. Estima-se que de cada duas mulheres adultas uma já apresentou algum episódio de incontinência urinaria.
Existem alguns tipos de incontinência urinária, sendo os dois principais: incontinência urinária de urgência (a vontade de urinar começa de repente e muito intensa, podendo escapar se a pessoa estiver longe do banheiro) e incontinência urinária de esforço (perda involuntária da urina ao tossir, rir ou fazer outro tipo de esforço). Em alguns casos o problema causa grandes transtornos como constrangimento público, isolamento social, disfunção sexual, quedas em idosos (ao correr para o banheiro ou mesmo ao pisar na própria urina) e redução importante da qualidade de vida.
É muito importante a avaliação correta deste problema uma vez que o tratamento será diferente em cada caso. Alguns casos podem ser resolvidos com orientações ou simples mudanças de hábito, outros vão requerer fisioterapia pélvica, outros ainda podem requerer tratamento com hormônios tópicos ou mesmo com medicações pela via oral.
Além da avaliação médica existem algumas medidas que podem ser feitas para amenizar o problema:
Ir ao banheiro de duas em duas horas para urinar, mesmo sem vontade.
Evitar de tomar água à noite.
Tratar a prisão de ventre (se houver).
Parar de fumar.
Evitar o excesso de consumo de cafeína.
Evitar o uso de medicações diuréticas (verificar com o médico se existe medicação que possa substituir aquele diurético).
Fazer exercícios físicos regularmente.
Os casos que não melhorarem com essas medidas merecem avaliação especializada: urologista ou ginecologista (pacientes adultos) ou geriatra (pacientes idosos).
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