A dificuldade em se obter boas noites de sono é um dos principais motivos que levam alguém a procurar atendimento médico. Pessoas com insônia frequentemente se queixam de fadiga, sonolência diurna, baixa atenção e concentração, baixo rendimento escolar e profissional, ansiedade, irritabilidade e motivação reduzida para as atividades diárias. Esses sintomas geram grande preocupação, o que também agrava a insônia.
Na maioria dos casos a insônia é secundária a algum quadro, sendo os mais comuns: transtorno de ansiedade, depressão, efeitos colaterais de medicamentos, dor mal controlada, excesso de consumo de cafeína, síndrome das pernas inquietas, apneia obstrutiva do sono (pessoas que roncam e param de respirar por alguns segundos à noite) e outras doenças. Nesses casos o tratamento do fator causador melhora a insônia.
Em outros casos, entretanto, a insônia é primária – ou seja, não é possível identificar o fator causador. É comum que as pessoas com insônia busquem por algum remédio para induzir o sono, o que pode ser perigoso devido a perigosos efeitos colaterais que esses remédios podem causar. Assim, antes de tentar usar alguma medicação, é importante seguir a algumas orientações que podem resolver ou atenuar o problema:
Evitar o consumo de café, energéticos, coca-cola e outras bebidas contendo cafeína ou guaraná após as 16:00 horas.
Fazer atividade física regular (mínimo de 30 minutos por dia)
Tomar sol todos os dias - 10 minutos de sol forte (entre 10H e 15H) ou 30 minutos de sol fraco (antes das 9 ou após as 16H).
Evitar cochilos durante o dia. Evitar ficar deitado durante o dia – ir para a cama somente quando for deitar.
Ter uma rotina regular de sono e dormir não menos que 7 e não mais que 9 horas por noite todos os dias.
Não fazer refeição pesada ou com muito sódio à noite.
Banho morno e massagem à noite podem ajudar a relaxar.
Em casos selecionados em que essas medidas falharem o médico pode optar pelo tratamento com medicamentos.
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