O esquecimento faz parte da vida de todas as pessoas. Devido ao excesso de informações que nosso cérebro tem de registrar diariamente, é comum que algumas sejam perdidas ou memorizadas em locais de difícil acesso. Porém existem doenças cuja manifestação se dá pelo esquecimento e, por isso, é comum as pessoas se preocuparem com a memória.
Pessoas com problemas familiares ou passando por períodos difíceis de estresse costumam se queixar mais de esquecimento. Também é comum que isto ocorra entre as pessoas muito ocupadas e responsáveis por fazer muitas atividades diferentes no dia-a-dia. Os idosos são outro grupo que, frequentemente, apresentam queixas de memória.
Nestas situações é comum ocorrer esquecimentos do tipo: sair de casa e se esquecer de levar algum objeto importante; guardar um objeto e se esquecer onde ele foi guardado; ficar com a palavra “na ponta da língua”; se esquecer de dar um recado; ir a um cômodo da casa e se perguntar “o que vim fazer aqui mesmo?”; etc. São esquecimentos que, embora incomodem, não impedem o indivíduo de continuar trabalhando e de ser independente em todas as suas atividades diárias. Nestes casos é importante dizer que não existe medicamento para melhorar a memória, uma vez que não há uma doença. Frequentemente é dito que vitaminas, ômega-3, ginkobiloba e outros fitoterápicos têm este efeito, porém do ponto de vista médico e científico isto já foi muito estudado e não foi provado qualquer benefício. Existe interesse financeiro por trás disso.
Este mesmo tipo de esquecimento acontece de forma mais acentuada em alguns quadros como: déficit de atenção, depressão, transtorno de ansiedade, insônia e outros. Neste caso o tratamento destas condições pode melhorar o sintoma de esquecimento.
O esquecimento que nos leva a pensar em doenças (como Alzheimer por exemplo) é aquele onde a pessoa se esquece dos fatos recentes. Não se lembra o que fez ontem, não se lembra da última viagem que fez, não se lembra que um ente querido faleceu, mesmo com muita ajuda não consegue se orientar com datas e aprender coisas novas. Outra circunstância preocupante é quando a pessoa não percebe o esquecimento embora a família perceba claramente. Quando há demência instalada a pessoa perde a independência, isto é, passa a precisar da ajuda de outras pessoas para lidar com o próprio dinheiro, para sair de casa e para desempenhar outras atividades. Na suspeita deste tipo de esquecimento é importante procurar atendimento.
Dúvidas? Entre em contato com a gente!
São lapissos que minha esposa percebe