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Esquecimento: normal ou patológico?

  • Foto do escritor: Equipe Aima
    Equipe Aima
  • 18 de set.
  • 2 min de leitura
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Escrito por Dr. Jáder Freitas | CRM-MG 65.061 | Geriatria RQE 47.372 Não há quem nunca tenha se esquecido de algo. Devido ao excesso de informações que nosso cérebro tem de registrar diariamente, é comum que algumas sejam perdidas ou memorizadas em sítios de difícil acesso. Porém, existem doenças cuja manifestação se dá pelo excesso de esquecimentos, sendo essa uma preocupação comum nos consultórios.


Em períodos difíceis, de estresse e sobrecarga emocional, é esperado que apresentemos mais esquecimentos. Também é comum que isso ocorra entre as pessoas muito ocupadas e responsáveis por fazer muitas atividades diferentes no dia-a-dia. Além disso, pessoas com idades mais avançadas frequentemente apresentam mais queixas de memória.


Nessas situações, é comum ocorrer esquecimentos do tipo: sair de casa e se esquecer de levar algo; guardar um objeto e se esquecer onde ele foi guardado; ficar com a palavra “na ponta da língua”; se esquecer de dar um recado; ir a um cômodo da casa e se perguntar “o que vim fazer aqui mesmo?”; etc. São esquecimentos que, embora incomodem, não impedem o indivíduo de continuar trabalhando e de ser independente e autônomo. 


Esse mesmo tipo de esquecimento acontece de forma mais acentuada em alguns quadros como: déficit de atenção, depressão, transtorno de ansiedade, síndrome de apneia do sono, insônia e outros.  Em casos assim, se faz necessária uma avaliação médica para elucidar e tratar a causa do problema, já que não existem medicamentos para melhorar a memória. Frequentemente vemos propagandas de multivitamínicos, ômega-3, ginkobiloba e outros fitoterápicos, porém do ponto de vista científico essas substâncias carecem de bons resultados. 


O esquecimento que nos leva a pensar em doenças (como a de Alzheimer, por exemplo) é aquele em que a pessoa se esquece de fatos recentes e marcantes que viveu. Não se lembra da última viagem que fez, não se lembra que um ente querido faleceu, mesmo com muita ajuda não consegue se orientar com datas e aprender coisas novas. Outra circunstância preocupante é quando a pessoa não percebe a gravidade do esquecimento, embora a família perceba claramente. 

Quando suspeitar de uma demência? Quando a pessoa perde a independência, ou seja, passa a precisar da ajuda de outras pessoas para lidar com atividades que antes era capaz de fazer sozinha, por exemplo: sair de casa para lugares distantes, lidar com dinheiro, fazer compras, etc.


 
 
 

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